
O grupo de trabalho da UFRJ que elabora uma nova modelagem do sistema aquaviário deve entregar o relatório final em janeiro do ano que vem, um mês antes do término do contrato de concessão com a CCR Barcas.
Com a entrega da modelagem, o Estado ainda vai começar um processo de licitação para definir a empresa que vai passar a operar o serviço.
A próxima etapa do trabalho da UFRJ consiste no diagnóstico da atual situação do serviço das barcas. Está prevista a convocação de reuniões com Alerj, Capitania dos Portos, Câmaras Municipais, Conselho Estadual de Transporte e Logística; Ministério Público, MPRJ, Prefeituras e Tribunal de Contas do Estado. O Governo do Rio pediu esclarecimentos à UFRJ, uma vez que no contrato o relatório de diagnóstico estava previsto para ser entregue em julho e a UFRJ estima apresentá-lo em agosto.
No plano de trabalho apresentado pela UFRJ há estudos para implementar estações do serviço de transporte em São Gonçalo, Duque de Caxias, Magé, Galeão, Fundão e Sepetiba. Ainda serão avaliadas condições de execução, locais de instalação, viabilidade econômica e condições hidrográficas.
Em maio, o TCE mostrou preocupação com uma possível descontinuidade do serviço das barcas a partir do ano que vem.
O Governo do Rio suspendeu a contratação do consórcio responsável pelo desenho do processo licitatório da exploração de transporte aquaviário de passageiros no Rio. Com a medida, a Fundação José Bonifácio, ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi contratada via dispensa de licitação. A assinatura foi no dia 5 de maio com investimento previsto de R$ 4 milhões e 300 mil.
A CCR Barcas disse que seguirá cumprindo o contrato de concessão até o dia 11 de fevereiro do ano que vem, quando se encerra o prazo contratual. Em nota, a Secretaria Estadual de Transportes disse que não considera qualquer perspectiva de interrupção da prestação do serviço para o atendimento à população.
*Estagiário sob supervisão de Luanna Bernardes