Os policiais militares envolvidos na morte do catador de recicláveis em uma operação da PM na Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio, foram afastados das funções que execiam. Ainda segundo a PM, as armas dos agentes foram apresentadas e vão passar por perícia. Dierson Gomes da Silva, de 50 anos, estava com um pedaço de madeira na mão, que foi confundido com um fuzil.
Ele foi agindo nesta quinta-feira (5), no quintal de casa. Segundo a família, o catador tinha disturbios mentais.
Dierson será enterrado neste sábado (7), às 11h, no Cemitério do Pechincha, também na Zona Oeste.
A irmã da vítima, Denise da Silva Ribeiro, diz que parentes e amigos estão fazendo uma vaquinha para pagar o sepultamento.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso e aguarda o laudo da necropsia para esclarecer em que partes do corpo o catador foi atingido e por quantos tiros.
A irmã dele, Denise, conta ainda que os moradores do local disseram que Dierson foi atingido nas costas e no pescoço.
Após a operação, a Polícia Militar disse que uma equipe se deslocava pela localidade conhecida como Pantanal, quando se deparou com um homem com um objeto, que segundo os agentes, aparentava ser um fuzil, pendurado em uma bandoleira, e atirou.