Notícias

Advogado e policial são presos por passarem informações para milícia no Rio

Um policial e um advogado foram presos durante a ação, as prisões foram realizadas na Tijuca e na Freguesia

Ádison Ramos

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão
Reprodução

O advogado e o policial civil presos durante ação nesta terça-feira (7) por passarem informações para integrantes da milícia conhecida como Bonde do Zinho continuaram atuando como informantes do grupo criminoso, mesmo após a prisão de Antônio da Silva Braga, em dezembro do ano passado.

Segundo o delegado responsável pelo caso, João Valentim, o advogado Victor Almeida Martins teria participado de uma reunião com milicianos, em 2022, para planejar as mortes de um delegado da Polícia Civil e de um agente da instituição. Os planos foram frustrados.

As investigações elas tiveram início a partir da apuração desse fato, a verificação que havia um planejamento para tentar a contravida de dois policiais civis e seus familiares. No entanto, ela desagou para comprovação de que tanto policial civil quanto advogado integram a organização criminosa do tipo milícia dozinho e que repassavam informações sigilosas. Inúmeras informações, informações como verificação se havia ou não um mandado de prisão, verificações de inquéritos ainda em andamento, ou seja, informações vitais que ainda estavam sendo produzidas e queriam desaguainhar. Em certas operações ou indigências


Além de Vitor Almeida, o policial civil Kaio Portêlo Porto também foi preso na manhã desta terça-feira (7).

De acordo com as investigações, ele fez 19 consultas sobre milicianos no sistema da Polícia Civil, entre setembro de 2020 e julho de 2022. Todos criminosos pesquisados não eram alvo de apuração da delegacia em que o agente trabalhava.

Além das prisões, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Os investigadores apreenderam armas, munição e celulares. O Ministério Público denunciou a dupla por colaborar com a milícia de Zinho e por violação de sigilo profissional.

O delegado João Valentim afirma que, apesar da operação, as investigações continuam.

"Então, a investigação hoje gerou o cumprimento dessas prisões preventivas, além de algumas apreensões, e as investigações prosseguem, precisando verificar a participação de outros agentes públicos e até de outros advogados."


Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi preso na véspera do Natal. Desde então, o grupo que o miliciano comandava se dividiu, intensificando os confrontos na zona oeste.

Tópicos relacionados