Polícia investiga se empresário morto em Santa Cruz tinha ligações com a milícia

magens de câmeras de segurança mostram o momento em que um homem, de camisa preta e com detalhe branco, chega no estabelecimento apontando a arma e atirando, à queima-roupa

Por Mariana Albuquerque

Polícia investiga se empresário morto em Santa Cruz tinha ligações com a milícia
Empresário morto na Zona Oeste
Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil investiga se o empresário Hudson Bispo de Oliveira, executado na última quarta-feira (13), em Santa Cruz, na Zona Oeste, estaria ligado à milícia de Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho. O criminoso é apontado como o chefe da milícia da região e é um dos bandidos mais procurados pela polícia do Rio. Ele foi morto dentro do próprio bar.  

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que um homem, de camisa preta e com detalhe branco, chega no estabelecimento apontando a arma e atirando, à queima-roupa, contra Hudson. O empresário chegou a ser socorrido para o Hospital Pedro II, na mesma região, mas não resistiu.

Segundo testemunhas que moram e trabalham em Santa Cruz, Hudson não teria sido assassinado por não aceitar pagar uma taxa cobrada por milicianos. O empresário tinha um depósito de bebidas na Rua São Benetido, na mesma região.

Nesta sexta-feira (15), agentes da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado prenderam o responsável pela cobrança da taxa de segurança de Santa Cruz. Ele pertencia à milícia chefiada por Zinho.  

Elcinei Cordeiro Junior tem ligação com a organização criminosa envolvida no caso do empresário, como explica o titutlar da DRACO, André Luis Neves.  

No momento da prisão, o criminoso estava fazendo a cobrança da taxa de segurança e havia acabado de extorquir um estabelecimento comercial. Segundo a Polícia, o bandido se passava por vendedor de rodo para disfarçar a cobrança ilegal.  

Os policiais ainda apreenderam com ele mais de mil reais em espécie, dois celulares e uma moto com a placa e chassi adulterados. Ele vai responder pelos crimes de: formação de milícia privada, extorsão e adulteração de sinal identificador de veículo.

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