Polícia mira 'Peixão': operação contra líder do TCP provoca fechamento da Avenida Brasil

O transporte público foi afetado. Houve interrupção dos serviços no corredor expresso do BRT TransBrasil e dos trens da SuperVia

Por Luanna BernardesClara NeryVinícius Calixto

Polícia mira 'Peixão': operação contra líder do TCP provoca fechamento da Avenida Brasil
O confronto ocorre em meio à uma operação das polícias Civil e Militar no Complexo de Israel
Divulgação/Polícia Civil

Motoristas que passavam pela Avenida Brasil, uma das principais vias expressas do Rio, ficam mais uma vez em meio a um tiroteio no início da manhã desta terça-feira (11), no trecho da Cidade Alta, na Zona Norte do Rio. A via chegou a ser momentaneamente interditada e motoristas se protegeram na mureta divisória das pistas. Não há informações sobre feridos.  

O confronto ocorre em meio à uma operação das polícias Civil e Militar no Complexo de Israel. O transporte público foi afetado. Houve interrupção dos serviços no corredor expresso do BRT TransBrasil, que voltou a operar. As viagens dos trens foram impactadas no Ramal Sacacuruna da Supervia, que está operando parcialmente, (apenas entre Saracuruna e Duque de Caxias e entre Penha e Central.) Ao todo, cinco estações estão fechadas.  

A ação tem como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o "Peixão", um dos chefes da facção Terceiro Comando Puro.  

A operação conta com policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), responsável pelas investigações; Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE); além de policiais militares do Comando de Operações Especiais (COE). 

Os locais onde os agentes devem cumprir os mandados foram construídos e são utilizados por Peixão para atividades criminosas, incluindo armazenamento de armas e drogas. Um dos endereços, em Parada de Lucas, abriga um imóvel de alto padrão, que é utilizado como esconderijo e base operacional do líder da facção. 

O outro local é uma academia de musculação, também utilizada por integrantes do grupo criminoso, sendo identificada como um dos pontos de encontro da facção. 

No curso da investigação também ficou constatado que um "resort de luxo" do traficante foi construído irregularmente, em área de preservação ambiental, com vasto corte de vegetação nativa e alteração do curso d'água. 

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