Polícia prende criminosos que utilizavam roupas de garis para praticar crimes

Mais de 20 pessoas foram vítimas da quadrilha especializada em saidinha de banco

Por Nicolle Timm

Polícia prende criminosos que utilizavam roupas de garis para praticar crimes
Quadrilha utilizava roupas de garis para realizar crimes
Reprodução

Mais de 20 pessoas foram vítimas de uma quadrilha especializada em saidinha de banco, que usava o disfarce de garis ou funcionários de empresas que prestam serviços públicos. Nessa quarta-feira (23), a Delegacia de Roubos e Furtos, que investiga o caso, prendeu dois criminosos.  

Um deles, William Dias Dunga, foi encontrado em Mesquita, na Baixada Fluminense. Era ele o responsável por chegar de moto para dar fuga ao comparsa. O outro preso é Matheus Ricardo de Oliveira, encontrado no bairro de Anchieta, na Zona Norte do Rio. Apontado como um dos chefes do esquema, ele também era quem dirigia o carro que levava os criminosos até a agência. Com ele, os policiais ainda apreenderam uma arma com numeração raspada. Outros dois criminosos, Alex Francisco Gomes e Wesley de Barros Carneiros, também foram alvos da polícia na quarta-feira, mas já estavam presos por envolvimento no mesmo esquema. Eles eram alguns dos responsáveis por abordar as vítimas.

Os crimes foram registrados por câmeras de segurança. Segundo as investigações, os criminosos atuavam principalmente nas zonas Norte e Oeste do Rio e nos municípios de Nova Iguaçu e Nilópolis, na Baixada Fluminense. Eles costumavam agir sempre da mesma forma, usando quatro veículos:/ Um servia como olheiro, para escolher as vítimas, outro carro chegava com o bandido disfarçado de gari, carteiro ou funcionário de outras empresas que prestam serviços públicos, uma moto era usada para a fuga e outro carro monitorava o policiamento na região.

O grupo estava sendo investigado pela polícia desde dezembro do ano passado, quando a Delegacia de Roubos e Furtos identificou uma série de assaltos que aconteciam sempre com a mesma dinâmica do disfarce. De acordo com a polícia, a quadrilha cometia os crimes, pelo menos, desde 2021.

Agora, as investigações continuam para identificar e prender todos os envolvidos. A polícia já sabe que mais de dez pessoas fazem parte do grupo criminoso. Os investigadores também apuram a possibilidade de envolvimento de funcionários de empresas que prestam serviços públicos, já que os uniformes utilizados como disfarce nos roubos eram originais.

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