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Polícia mira quadrilha de estelionatários que aplicava golpes em idosos

Até o início da tarde, 11 pessoas tinham sido presas, uma delas em flagrante

Por Thuany Dossares

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A operação da Polícia Civil foi deflagrada nesta terça-feira (6)
Divulgação/Polícia Civil

Uma quadrilha de estelionatários que aplicava golpes através de empréstimos contra idosos foi alvo de uma operação da Polícia Civil, nesta terça-feira (6). A Operação Taurus, da Delegacia de Brás de Pina (38ª DP), tinha o objetivo de cumprir 16 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão em São Gonçalo e Niterói, na Região Metropolitana do Rio. 

Até o início da tarde, 11 pessoas tinham sido presas, uma delas em flagrante.

Ao longo de seis meses de investigações, os policiais descobriram que a organização criminosa fez mais de cem vítimas e acumulou mais de R$ 6 milhões com os golpes. 

O delegado Fábio Asty, responsável pelo caso, explica a forma de atuação da quadrilha, que atuava em todo Rio, mas principalmente em Niterói e São Gonçalo. Segundo Asty, o alvo dos criminosos eram pessoas de terceira idade com pouca ou nenhuma instrução, que eram contatadas através de telefonemas. 

"A atuação dessa quadrilha ocorria, na maioria, das vezes da seguinte forma: pessoas de terceira idade com pouca ou nenhuma instrução eram contatadas via telefone por agenciadores dessa organização criminosa, sob alegação de que teriam valores residuais a receber do INSS, em razão de empréstimos contraídos com juros abusivos. Após comparecerem no escritório, num centro empresarial em São Gonçalo, os idosos eram ludibriados vindo a fornecer os seus dados pessoais e bancários aos estelionatários para eles abrirem contas bancárias digitais em nome dos idosos. A partir daí empréstimos de toda sorte eram contraídos em nome desses idosos, sem que eles soubessem. Os idosos descobriam a fraude somente nos meses posteriores, na medida em que os descontos começavam a incidir nos contracheques", explica o delegado.

As investigações revelaram que, com os dados bancários das vítimas, os estelionatários repassavam os valores dos empréstimos para contas dos integrantes da organização criminosa através de transferências. 

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