Milicianos que atuam na Zona Oeste da capital fluminense são apontados como os principais compradores de uma quadrilha acusada acusada de furtar carros de locadoras no Rio de Janeiro.
Segundo as investigações, os criminosos alugavam os veículos e os levavam para casa de um dos integrantes do grupo, onde colocavam rastreadores e faziam cópias das chaves.
Em seguida, os carros eram devolvidos aos estabalecimentos, até que fosse decidido qual seria o melhor momento para cometer o furto. O preço cobrado por cada automóvel dependida da qualidade da clonagem.
Nesta quinta-feira (18), agentes da Polícia Civil estiveram em endereços em Campo Grande e Jacarepaguá. O objetivo era cumprir 10 mandados de prisão e 23 de busca e apreensão. Sete pessoas foram presas, entre elas Jhenifer Carolina Horta, apontada como encarregada de alugar os carros e convencer outras pessoas a participar do esquema. A mãe dela foi presa em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
De acordo com o delegado Álvaro Gomes, além de milicianos, os veículos eram vendidos muitas vezes pela Internet, para clientes de outros estados e até do Paraguai.
A Polícia Civil procura os chefes da quadrilha acusada de furtar carros de locadoras. Desde o fim do ano passado, a instituição tem realizado ações para tentar diminuir os furtos de veículos na capital fluminense.
Em maio, um dos maiores especialistas em clonagem de veículos do Rio foi preso. Juan Figueira da Silva, conhecido como Cocão, era o chefe do tráfico de drogas no Morro dos Prazeres.
Segundo o delegado Álvaro Gomes, prisoes como essa ajudam nas investigações.
Em relação a ação desta quinta-feira (18), três pessoas seguem foragidas. Os irmãos Patrício Moreira, Hélio Moreira de Lima e Américo Antônio Moreira são apontados como chefes do grupo criminosos.