Policial apontado como dono de quiosque onde Moïse estaria trabalhando é ouvido

Nesta quinta-feira (3), presos pela morte do jovem congolês passam por audiência de custódia

Gustavo Sleman

PM apontado como dono de quiosque é ouvido na DH Reprodução/TV Band
PM apontado como dono de quiosque é ouvido na DH
Reprodução/TV Band

A Justiça do Rio mantém a prisão de um dos três homens suspeitos pela morte do jovem congolês Moïse Kabamgabe a pauladas no último dia 24. Fabio Pirineus passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (3). As audiências de Aleson Cristiano e Brendon Alexander ainda são realizadas.

Desde a manhã, o policial militar apontado nos depoimentos dos detidos pelo crime como dono do quiosque onde Moïse estaria trabalhando é ouvido pela Polícia Civil. Alauir Mattos de Faria chegou acompanhando da irmã, também citada nas oitivas, e de representantes da Corregedoria da Polícia Militar.

O advogado de Alauir, Lennon Lopez, afirmou que o cliente dele não seria dono do estabelecimento, mas era taxado informalmente como tal por sempre estar no local prestando auxílio a irmã.

No entanto, a Orla Rio disse em nota que considera Alauir Mattos como "ocupante irregular" do quiosque, já que o contrato para operação do Biruta foi celebrado com Celso Carnaval, que, segundo a empresa, entregou a administração do local sem o consentimento da concessionária.

O quiosque Biruta fica ao lado do quiosque Tropicalia, onde o crime ocorreu. Cozinheiro do Biruta, Aleson Cristiano é um dos presos. Dezenove, como é conhecido, já possui anotações criminais. Ele já foi condenado pelos crimes de extorsão, porte de arma de fogo e corrupção de menores, cujas penas somadas deram oito anos de prisão.

VEJA O COMENTÁRIO DE RODOLFO SCHNEIDER SOBRE O CASO

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