Policial civil morre após balear companheira e trocar tiros em delegacia de Duque de Caxias

Remédios encontrados entre os pertences do policial sugerem surto psicótico

Por Gustavo Sleman

Policial civil morre após balear companheira e trocar tiros em delegacia de Duque de Caxias
O episódio é investigado pela Polícia Civil
Divulgação

Remédios encontrados entre os pertences do policial civil que morreu após balear uma agente e trocar tiros com outros policiais em uma delegacia podem indicar que ele teve um surto psicótico. O caso aconteceu no fim da manhã desta terça-feira (4), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.  

De acordo com a Polícia Civil, os medicamentos são para tratamento de esquizofrenia. Segundo testemunhas, o agressor e a mulher possuíam um relacionamento e ela já teria se queixado de um conflito com ele.   

O agente atirou quatro vezes contra Viviane Maia da Rosa, de 33 anos. No mesmo momento, um outro policial reagiu e disparou contra o homem, que fugiu em direção à delegacia. No local, ele trocou tiros contra policiais civis e militares, que reagiram em legítima defesa. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu.  

A agente foi encaminhada para o Hospital Municipal Doutor Moacyr do Carmo, onde passou por cirurgia. O estado de saúde dela é considerado grave. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que outras três pessoas deram entrada na unidade. Ainda não há informação se eles também são policiais. 

O episódio é investigado pela Polícia Civil. Em comunicado, a Secretaria de Estado de Polícia Civil afirmou estar dando todo o suporte às famílias dos envolvidos. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais