Policiamento é reforçado nas entradas da comunidade Fallet Fogueteiro

A medida aconteceu após confronto entre policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais e criminosos

Por Clara Nery

Policiamento é reforçado nas entradas da comunidade Fallet Fogueteiro
Comunidade Fallet Fogueteiro
Divulgação

A Polícia Militar reforçou o patrulhamento nas principais entradas da comunidade do Fallet Fogueteiro, na Região Central do Rio, após confronto entre policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais e criminosos. Durante a ação, um criminoso morreu e outro foi preso.

Segundo a instituição, os agentes foram recebidos a tiros ao cumprir um mandado de busca e apreensão dentro de uma casa na comunidade. Durante o confronto, um criminoso que portava um fuzil foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

De acordo com as investigações, Matheus Alexandrino Rosa da Silva era integrante de uma facção criminosa e possuía oito passagens pela polícia.

Durante o confronto, criminosos sequestraram um ônibus e o utilizaram como barricada para fechar a rua Barão de Petrópolis, uma das principais da região. Além do coletivo, que ficou cruzado na rua, criminosos colocaram fogo em pneus e caçambas de lixo.

Um levantamento da Rio Ônibus apontou que, nos últimos 12 meses, foram 165 coletivos sequestrados.

A ação da Core foi em apoio a uma operação da Polícia Civil do Paraná contra o tráfico de drogas. O objetivo era cumprir mais de 90 mandados de prisão e busca e apreensão contra uma organização criminosa responsável pela distribuição de drogas para o Rio, Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.  

De acordo com o delegado Fabricio Oliveira, durante a ação desta quarta (19), a polícia também cumpriu ainda um mandado de prisão no Andaraí, na Zona Norte, contra Ricardo Lyra Ribeiro, apontado como responsável pela contabilidade da organização criminosa alvo das investigações.

Segundo as investigações, em quatro anos, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 100 milhões em espécie e em transações bancárias para laranjas e empresas de fachada. Os alvos são investigados por organização criminosa, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico.

A ação aconteceu simultaneamente em 10 municípios dos cinco estados. A investigação apontou que a distribuição do entorpecente era feita em caminhões frigoríficos, escolhidos pela dificuldade de fiscalização.

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