Policiamento reforçado na Tijuca, após manifestação que bloqueou o trânsito

Durante o protesto desta segunda (18), os manifestantes atearam fogo em objetos na Conde de Bonfim.

Por Agatha MeirellesAline PessanhaGuilherme Faria

Policiamento reforçado na Tijuca, após manifestação que bloqueou o trânsito
Ônibus da linha 415, que liga o bairro da Usina ao Leblon, foi usado para bloquear o trânsito
Reprodução

O policiamento é reforçado na região da Praça Saens Pena, na Tijuca, na Zona Norte do Rio, depois de uma manifestação realizada nesta segunda-feira (18), na Rua Conde de Bondim, na altura do clube Tijuca Tênis Clube. O ato foi realizado após a morte de um jovem de 18 anos. 
 
A Polícia Militar instaurou um procedimento apuratório para avaliar a conduta dos agentes envolvidos na ocorrência policial que resultou na morte de João Jorge Ribeiro do Nascimento, durante a madrugada. 
 
Segundo a corporação, dois homens em atitude suspeita foram abordados em uma moto e tentaram fugir. Durante buscas pelos suspeitos, um deles foi atingido por disparos de arma de fogo e socorrido para o Hospital Municipal Souza Aguiar, mas não resistiu aos ferimentos. O outro suspeito foi preso e com eles, apreendido uma réplica de arma. 
 
Testemunhas, no entanto, afirmam que os jovens não eram criminosos e que eles não pararam porque estavam com fone de ouvido. Após o protesto, um comerciante da região disse que fechou a loja mais cedo por conta do medo. O ato durou cerca de 15 minutos e durante a ação, um ônibus foi depredado. Em nota, a RioÔnibus disse que o veículo foi sequestrado durante o protesto e teve duas janelas quebradas. 
 
O ônibus da linha 415, que liga a Usina ao Leblon, na Zona Sul, foi usado para bloquear o trânsito. O coletivo teve duas janelas quebradas. Segundo a Polícia Militar, o veículo só foi retirado após contato com a empresa responsável, que enviou uma chave reserva. A Polícia Civil investiga o caso. 

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