Os policiais civis envolvidos na morte do menino João Pedro, de 14 anos, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, podem voltar às ruas. A decisão é da Justiça do Rio que revogou as medidas cautelares impostas aos três agentes que participaram da ação.
Nesta quarta-feira, os policiais passaram pela última audiência de instrução em julgamento. Agora, a justiça tem 90 dias para decidir se eles vão ou não à júri popular.
Em depoimento, Fernando de Brito Meister, Mauro José Gonçalves e Maxwell Gomes Pereira reafirmaram que atiraram porque estavam em conflito com criminosos que entraram no quintal da casa de João Pedro.
De acordo com uma perícia, após a troca de tiros, o imóvel ficou com 72 marcas de tiros. Segundo familiares, policiais entraram na residência já atirando e o menino foi atingido por um disparo de fuzil na barriga e não resistiu.
O jovem João Pedro foi morto em casa em maio de 2020, enquanto brincava com amigos, durante uma operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.