A Prefeitura do Rio atua junto à Caixa Econômica Federal para formalizar as ações anunciadas pelo vice-presidente de Fundos de Investimentos do banco, Sérgio Bini, no Porto Maravilha, na Região Central da cidade.
Nesta terça-feira (19), em um evento da área da construção civil, Bini afirmou que a Caixa está à procura de parcerias com a iniciativa privada para a instalação de uma universidade, um hospital e um shopping no local.
As construções seriam encaixadas no Caixa Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, carteira de investimentos do banco que já possibilitou outras obras na região.
Em agosto, a Caixa e a Prefeitura do Rio deram o pontapé para a retomada dos investimentos na região com o anúncio da reestruturação do Projeto Porto Maravilha, criado em 2009, por meio de Parceria Público-Privada (PPP).
Até então, já havia ações consolidadas, como as obras do Museu do Amanhã, a derrubada da Perimetral e a construção de calçadas na Avenida Rodrigues Alves.
As medidas de fomento na Região Central do Rio foram possibilitadas com o uso de um instrumento urbanístico denominado Operação Urbana Consorciada, que tem como objetivo transformar áreas degradadas economicamente, socialmente e até mesmo ambientalmente.
Agora, vereadores tentam estender os dispositivos para a região de São Cristóvão, próxima ao Centro do Rio. Em audiência pública prevista para esta quinta-feira (20), a Câmara do Rio quer incluir São Cristóvão na região do Porto Maravilha.
Os incentivos passariam a valer em todas as regiões, com exceção de terrenos próximos a bens tombados por instituições como o Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
O objetivo é atrair projetos de imóveis residenciais e comerciais por meio de incentivos fiscais, no mesmo molde adotado na Zona Portuária.