Prefeitura do Rio converte mais 70 leitos para Covid-19

Ao todo, já foram reabertas 400 acomodações em toda a rede municipal

Andrezza Buzzani

Cerca de 880 pacientes estavam internados com Covid-19 na rede municipal nesta segunda(24) Mariana Ramos/Prefeitura do Rio
Cerca de 880 pacientes estavam internados com Covid-19 na rede municipal nesta segunda(24)
Mariana Ramos/Prefeitura do Rio

Diante do aumento do número de internações por Covid-19 na rede municipal de Saúde do Rio, a prefeitura vai converter mais 70 leitos para atendimento de pacientes com a doença nessa semana. 

Ao todo, já foram reabertas 400 acomodações em toda a rede municipal. Só no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte, 300 leitos foram remanejados.  

Segundo o secretário municipal de Saúde, na rede federal, o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho vai reabrir 150 leitos nessa semana. Também serão convertidos outros 250 no Hospital Federal de Bonsucesso, ambos na Zona Norte.  

Cerca de 880 pacientes estavam internados com Covid-19 na rede municipal na manhã desta segunda-feira (24). Aproximadamente 70 pessoas aguardavam na fila de espera. Entre os hospitalizados, 88% não completaram o esquema vacinal e 46% não tomaram nenhuma dose da vacina.  

Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, 28% foram internados com síndrome respiratória aguda grave, por causa do agravamento da Covid-19.

Na Capital Fluminense, 670 mil pessoas que já poderiam ter tomado a dose de reforço não voltaram aos postos.

Nesta segunda-feira (24), a Secretaria Municipal de Saúde inaugurou o 17° centro de atendimento e testagem de pacientes com sintomas de síndrome gripal da cidade. A unidade fica no estacionamento do Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, em Irajá, na Zona Norte.

Na rede municipal de saúde cerca de 20% dos profissionais de saúde foram afastados após testarem positivo para a doença. Na UPA de Rocha Miranda, na Zona Norte, quem procurou atendimento no fim de semana, relata que não encontrou médico, afirma um taxista que preferiu não se identificar.

Em dezembro, durante o surto de gripe, a unidade foi alvo da mesma denúncia. Na UPA de Madureira, na mesma região, a reclamação foi o longo tempo de espera no fim de semana.

Segundo Daniel Soranz, na unidade de Rocha Miranda, uma parte da equipe testou positivo para Covid-19 e não pôde estar no plantão. Por causa dessa situação, o secretário afirma que a pasta tem encontrado dificuldade para lotar médicos nos plantões.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde disse que o tempo de atendimento aos pacientes de menor risco está ampliado, devido ao aumento de casos de Covid-19 e que as equipes das unidades têm se dedicado ao máximo para atender toda a população, priorizam os pacientes mais graves e os que estão internados.

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