A Prefeitura do Rio vai precisar investir 18% a mais dos próprios recursos para compensar a redução orçamentária para a Saúde no próximo ano. A afirmação é do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
De acordo com o secretário, dentre os repasses estaduais e federais, o município pode ter R$ 1 bilhão a menos nas contas. Mesmo com uma maior da participação financeira da Prefeitura, a saúde do município vai sofrer um déficit de R$ 600 milhões. Esse é o menor orçamento desde 2014.
Segundo Daniel Soranz, o impacto vai afetar diretamente a saúde pública municipal e a expectativa é de que os valores sejam recompostos com a PEC de transição.
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que não procede a informação de que a redução de R$ 600 milhões na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da cidade do Rio de Janeiro tenha sido acusada por diminuição de recursos federais.
Segundo o ministério, não há redução nos recursos regulares e automáticos repassados pelo Ministério da Saúde ao município do Rio de Janeiro.
A pasta também esclareceu que é de competência exclusiva da Câmara Municipal legislar sobre diretrizes orçamentárias no âmbito local.