O secretário de Defesa de Estado Civil, comandante Leandro Monteiro, afirma que pediu às autoridades municipais de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, que seis acessos à cidade fossem restritos apenas aos carros oficiais, socorristas, imprensa e moradores da localidade, mediante comprovação.

Segundo ele, o pedido foi feito na última quarta-feira (17), no dia seguinte à tragédia que matou mais de 170 pessoas. Porém, a medida não foi acatada pela Prefeitura local.  

De acordo com o comandante, a medida - que tem o intuito de viabilizar o tráfego dos socorristas - foi negada pelas autoridades locais.

A equipe da BandNews FM percorreu a cidade, nesta quinta-feira, e flagrou a restrição em apenas dois acessos apenas na tarde deste domingo (21).

Ainda de acordo com o comandante, a intensa movimentação de voluntários na cidade imperial tem prejudicado as equipes de resgate.

Como muitos acessam o município em veículos, o trânsito fica comprometido e, dessa forma, o trajeto que pode ser feito em 20 minutos, devido ao grande fluxo de carros, passa a ser feito em mais de uma hora.

Dessa forma, os órgãos municipais pedem para que os donativos sejam entregues em dois pontos de arrecadação, localizados logo no início de Petrópolis, pelos bairros Bingen e Quitandinha.

Além disso, o comandante Leandro Monteiro negou que há falta de equipamentos individuais de proteção para os mais de 500 militares do Corpo de Bombeiros que atuam no resgate das vítimas.

Mais de 500 militares dos bombeiros atuam nas buscas de desaparecidos em 14 pontos de deslizamentos. Desse total, há também agentes que vieram de 16 estados brasileiros. Além deles, 44 cães farejadores atuam no resgate das vítimas.