O presidente da Confederação Brasileira de Futebol confirmou a presença de público no Maracanã, Zona Norte do Rio, na final da Libertadores, neste sábado (04), mas disse que isso pode ser revisto em caso de novas confusões envolvendo torcedores do Fluminense e do Boca Juniors.
A declaração de Ednaldo Rodrigues foi dada na saída de uma reunião com Conmebol, a Associação Argentina de Futebol (AFA) e os dirigentes dos clubes, na manhã desta sexta-feira (03).
A medida foi necessária depois de confusões na tarde e noite de quinta (02), quando nove torcedores foram detidos em Copacabana, na Zona Sul do Rio, na zona mista de torcida, e algumas pessoas ficaram feridas levemente. Idosos e crianças estavam no local.
Após a reunião, o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, fez um pronunciamento nas redes sociais, ao lado do presidente do Boca, o Jorge Amor Ameal. Bittencourt pediu que se estabeleça um clima de paz e de união.
Já o presidente do Boca, Jorge Amor, disse que a final da Libertadores não é um momento de guerra, mas algo importante para o esporte e para todos os envolvidos...
Também nesta quinta, a Polícia Militar se reuniu com a Conmebol, para os últimos ajustes do esquema de segurança, como conta o tenente-coronel Vagner Ferreira, do Batalhão Especial de Policiamento em Estádios.
Em coletiva nesta quinta, no Centro de Treinamento do Fluminense, o volante André também se pronunciou sobre os atos de violência, disse que repudia os episódios e fez uma apelo aos torcedores.
A partida entre Fluminense e Boca Juniors começa às 17h e tem transmissão da BandNews FM. Mais de 2.400 policiais militares vão fazer o reforço da segurança no local. Bares e restaurantes estão impedidos de venderem bebidas alcóolicas, no entorno do Maracanã.