Presidente do Cremerj se afasta do cargo após investigação por suposto assédio

O caso teria ocorrido em 2021, na sala de cirurgia de um hospital particular na Zona Sul da capital fluminense, e o órgão nega as acusações

Gustavo Sleman

Clóvis Bersot Munhoz é denunciado por assédio Divulgação
Clóvis Bersot Munhoz é denunciado por assédio
Divulgação

O médico Clovis Bersot Munhoz decide se afastar da presidência do Conselho Regional de Medicina. A medida, tomada nesta quinta-feira (21) junto à diretoria, ocorre após a divulgação de uma investigação de um caso de assédio sexual que teria sido cometido por ele.

Segundo o Cremerj, uma sindicância vai ser aberta para apurar a denúncia. Ainda de acordo com o grupo, o procedimento vai ser encaminhado para o Conselho Federal de Medicina, que deve encaminhar o procedimento para outra Regional, com o objetivo de garantir total isenção e imparcialidade.

O caso teria ocorrido em 2021, na sala de cirurgia de um hospital particular na Zona Sul da capital fluminense. Em depoimento, a vítima, uma técnica de enfermagem, disse aos agentes que o médico disse que ela era "muito quente" e que precisava ter mais relações sexuais por ter se casado muito cedo.

De acordo com informações de uma fonte ouvida pela reportagem da BandNews FM, Clóvis Bersot Munhoz já chegou a ser indiciado pelo crime. A investigação corre em sigilo. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público estadual, que pediu mais informações e diligências a corporação.

Em nota, o Cremerj informou que um procedimento administrativo foi instaurado à época e nele o médico frisou não ter proferido nenhuma das palavras mencionadas.

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