A primeira remessa do imunossupressor everolimo é entregue ao Sistema Único de Saúde pelo Instituto de Tecnologia em Fármacos, a Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz.
O medicamento é utilizado por pacientes adultos que fizeram transplante renal ou hepático e é um dos principais na profilaxia da rejeição de órgãos.
A produção em território nacional é fruto de uma parceria de Cooperação Técnica assinado com a farmacêutica EMS. A colaboração pode baratear o custo do remédio e diminuir o risco de desabastecimento no SUS.
No Brasil, de 2018 a 2022, quase 11 mil pessoas realizaram transplantes de fígado e mais de 27 mil, de rim, todos esses pacientes utilizaram o imunossupressor.
Cerca de 1,5 milhões de unidades farmacêuticas vão ser produzidas até o final de 2024. A projeção que, até 2028, o medicamento seja totalmente produzido no Brasil.