A produção industrial do país recua 0,4%, na passagem de maio para junho deste ano, e interrompe quatro meses consecutivos de expansão. A informação foi divulgada nesta terça-feira (2), pelo IBGE.
Frente ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 0,5%. Já no acumulado de 12 meses, o recuo foi de quase 3%. Com isso, de acordo com a pesquisa, a indústria está 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia e 18% abaixo do nível recorde, registrado em maio de 2011.
O gerente da pesquisa, André Macedo, afirma que fatores como juros, inflação e desemprego influenciaram, negativamente, o setor.
Além disso, a variação negativa também foi influenciada pela redução de produção em três das quatro grandes categorias econômicas. Dentre as atividades industriais pesquisadas, 15 das 26 apresentaram queda.
A atividade de produtos farmoquímicos e farmacêuticos foi a que apresentou maior impacto negativo para o setor, com variação negativa de mais de 14%.
Por outro lado, dentre as nove atividades em alta, veículos automotores, reboques e carrocerias tiveram os maiores impactos positivos em junho deste ano, que intensificou o crescimento do mês anterior. Já o segmento de bens de consumo duráveis apontou a única taxa positiva em junho de 2022.