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Quatro pessoas são presas por integrar uma organização criminosa propagadora de notícias falsas

As investigações revelaram que o grupo atua pelo menos desde 2016 e já influenciou pelo menos três eleições municipais

Por Clara Nery

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Texto base do PL da fake news foi apresentado
Pedro França/Agência Senado

Quatro pessoas são presas pela Polícia Federal por integrar uma organização criminosa voltada para a propagação notícias falsas sobre candidatos em campanhas eleitorais para o cargo de prefeito em mais de 10 municípios do estado do Rio de Janeiro. 

As investigações revelaram que o grupo atua pelo menos desde 2016 e já influenciou pelo menos três eleições municipais.

Segundo a PF, as notícias falsas eram propagadas por pessoas que se infiltravam em locais com grande movimentação, como pontos de ônibus, padarias, filas de bancos, bares e mercados. 

As pessoas contratadas no esquema recebiam de R$ 2.000,00 para divulgar as informações. Os chamados "coordenadores" da empreitada recebiam dos chefes da organização a quantia mensal de R$ 5.000,00, além de serem contratados pela própria Prefeitura.

De acordo com os investigadores, os chefes do esquema chegaram a ocupar funções públicas em diversas cidades do estado.

A ação desta quinta-feira ainda cumpriu 15 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de bens dos investigados, no valor total de R$ 1 milhão para cada.

Foram apreendidos três carros de luxo blindados, cerca de 188 mil reais em espécie, celulares e documentos. 

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