A recuperação judicial da Light S.A. foi aprovada pela assembleia de acionistas do grupo. As dívidas da empresa são avaliadas em aproximadamente R$ 11 bilhões.
Em maio, a Justiça do Rio aceitou o pedido de recuperação judicial e suspendeu os pagamentos do grupo. O furto de energia, conhecido como "gato", é um dos principais motivos apontados pela companhia para a situação financeira.
O pedido foi aceito nesta quarta-feira (7).
Na sexta-feira (2), a Light pediu a prorrogação por 30 anos da concessão do serviço de distribuição de energia em 31 municípios do Rio de Janeiro. O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisam o requerimento. O prazo é de 18 meses para a resposta. O atual contrato vencerá em 4 junho de 2026.
Apesar da recuperação judicial, a empresa garante que está em dia com os pagamentos de funcionários, colaboradores e fornecedores.
Em nota, a Light disse que mantém conversas com os credores e trabalha em um plano de recuperação judicial que permita o equilíbrio econômico-financeiro do grupo. No entanto, os credores da empresa disseram que a decisão dos acionistas de ratificar a recuperação judicial é ilegal e que eles assumiram o risco de serem responsabilizados pelas consequências aos investidores.