Remoção de embarcações abandonadas na Baía de Guanabara pode levar um ano e meio

O primeiro barco foi removido completamente nesta quarta-feira e estava abandonado há mais de dez anos na altura do Porto de Niterói

Por Nicolle Timm

Remoção de embarcações abandonadas na Baía de Guanabara pode levar um ano e meio
Embarcações abandonadas na Baía de Guanaraba serão retiradas
Tânia Rêgo/Agência Brasil

Pode levar até um ano e meio o trabalho de retirada de todas as embarcações abandonadas da Baía de Guanabara. O primeiro barco foi removido completamente nesta quarta-feira (17). Com 20 metros de comprimento, a estrutura estava abandonada há mais de dez anos na altura do Porto de Niterói, na Região metropolitana do Rio, bem próximo a uma área de manobras, oferecendo riscos à navegação. Essa foi a primeira das 51 embarcações abandonadas mapeadas pela Capitania dos Portos que serão retiradas da Baía de Guanabara. O trabalho faz parte de uma força-tarefa montada entre autoridades federais, estaduais e municipais para pôr fim ao cemitério de navios e barcos que se formou no local.

Para o secretário de estado de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, a retirada dessa embarcação é um marco.

Depois de retiradas da Baía de Guanabara, as embarcações vão passar por um processo de catalogação e, então, serão destinadas à reciclagem ou ao descarte adequado conforme normas dos órgãos ambientais. Até o fim do primeiro semestre desse ano, será entregue o cronograma para a remoção completa. Segundo o presidente da PortosRio, Álvaro Sávio, o trabalho deve terminar até o ano que vem.

Um risco para a navegação e para o meio ambiente, o alerta vermelho sobre a emergência da situação das embarcações abandonadas surgiu há cerca de seis meses, depois que o navio São Luiz, que estava na baía há seis anos, colidiu com a Ponte Rio-Niterói.

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