Retomada das obras da Estação Gávea depende de resolução no contrato de unificação das linhas

Nesta terça-feira (11), o secretário Washington Reis afirmou que o início das obras está previsto para semana que vem

Por Fernanda Caldas

Retomada das obras da Estação Gávea depende de resolução no contrato de unificação das linhas
Metrô Rio
Nabobswims/ Flickr

A retomada das obras da estação da Gávea prevista para semana que vem depende da resolução de uma pendência na redação do contrato de unificação das linhas 1, 2 e 4 do Metrô Rio. 
 
Segundo a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana, toda a negociação jurídica com a Procuradoria Geral do Estado que estava pendente já foi realizada e o contrato deve ser enviado ainda esta semana para a concessionária Metrô Rio. 
 
Nesta terça-feira (11), o secretário Washington Reis afirmou que o início das obras está previsto para semana que vem. O prazo para entrega é de 3 anos. 
 
Os serviços foram planejados após a homologação do Termo de Ajustamento de Conduta. O documento foi aprovado pela Justiça do Rio no final de outubro do ano passado. 
 
Pelo acordo, a operação da Linha 4 vai passar a ser feita pelo MetrôRio, que vai investir R$ 600 milhões na obra da estação da Gávea. Os contratos de concessão vão ser unificados e a empresa terá a extensão do contrato em mais dez anos, com prazo final para 2048. 
 
Após a autorização, a situação do buraco de 35 metros de profundidade vai ser analisada, assim como a retirada da água, que precisou ser colocada para evitar danos estruturais dos túneis. 
 
O novo trecho vai operar até a estação São Conrado, uma versão reduzida na comparação com o projeto original apresentado antes do início das obras, que estão paralisadas há quase uma década. 
 
Para o diretor da FGV Transportes, Marcus Quintella, a obra é essencial para que dois mil passageiros passem a ser atendidos pelo transporte. No entanto, o especialista critica a demora para o início e o prazo para a entrega. 
 
A retomada das obras da estação da Gávea tinha sido prometida pela Secretaria de Estado de Transportes e Mobilidade Urbana até o final do ano passado. Em seguida, o prazo passou para janeiro e depois fevereiro.

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