O Rio de Janeiro possui 3,860 milhões de pessoas vivendo em pobreza e extrema pobreza, sendo assim elegíveis para receber auxílio de políticas do governo, como Auxílio Brasil. A informação é de um levantamento realizado pela Casa Fluminense, que utilizou dados do Cadastro Único para Programas Sociais.
Segundo a organização, o número representa 22% da população, quase um quarto do estado. Ainda segundo o estudo, cerca de 500 mil não recebem nenhum tipo de auxílio. A pesquisa também abordou a geração de vagas de empregos, que apresentou queda na esteira da pandemia de Covid-19.
De acordo com o levantamento, de março de 2020 a março de 2022, o estado registrou 75.612 novas vagas de trabalho frente às demissões. Segundo o coordenador-executivo da Casa Fluminense, o economista Vitor Mihessen, ainda é muito aquém frente às demissões e desempregados.
O economista também destaca a concentração de vagas. Segundo Vitor Mihessen, apenas a capital fluminense e Niterói representam cerca de 50% do saldo de empregos formais gerais.
A Agenda Rio 2030 vai ser lançada nesta sexta-feira (20). Os dados vão ser discutidos pelo Painel Justiça Econômica durante o Fórum Rio 2022, evento que vai reunir no Museu de Arte do Rio especialistas de diferentes áreas para discutir temas como a cobertura de políticas de proteção de renda no estado.