Rio sofre com desabastecimento de medicamentos nas redes pública e privada

A alta procura e baixo estoque estão aumentando o preço de antibióticos, dipirona e soro

Carlos Briggs

Principais motivos para falta de remédio são a guerra na Ucrânica e Covid19 Arquivo/Agência Brasil
Principais motivos para falta de remédio são a guerra na Ucrânica e Covid19
Arquivo/Agência Brasil

Pelo menos 134 medicamentos estão esgotados ou com baixos estoques em cidades do Estado do Rio tanto na rede pública quanto na privada. O dado é do Conselho das Secretarias municipais de Saúde. A lista inclui soro fisiológico, dipirona e até antibióticos. Por causa da alta procura e baixa oferta, muitas drogarias e farmácias estão aumentando os valores dos medicamentos.

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o mecânico Luís Carlos chegou a encontrar Amoxilina para o filho no valor de 200 reais, 5 vezes a mais do preço normal. Ele passou por 15 farmácias até conseguir comprar o medicamento.

Nas unidades de saúde, a Associação de Hospitais Particulares afirmou que há escassez de antibióticos, medicamentos utilizados na urgência e emergência, analgésicos e soros para hidratação. O diretor Graccho Alvim explica um motivo para o desabastecimento foi a alta demanda durante o surto da variante Ômicron do Corona Vírus junto com os casos de gripe. Desde então, o setor não conseguiu se recuperar. 

Outros motivos apontados para a falta de medicamentos seriam os lockdowns recentes na China por causa da Covid e o fornecimento afetado com a guerra na Ucrânia. O desabastecimento já foi percebido em estados como Bahia, São Paulo e Minas Gerais. 

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