RJ tem aumento nos casos da forma mais grave da meningite

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, entre janeiro e setembro deste ano, o número de diagnósticos cresceu 55,5% quando comparado com o mesmo período de 2021

Por Gustavo Sleman

Vacina é a forma mais eficaz de se proteger da doença Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF
Vacina é a forma mais eficaz de se proteger da doença
Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF

O Rio de Janeiro registra aumento da forma mais grave da meningite em 2022. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, entre janeiro e setembro deste ano, o número de diagnósticos da doença meningocócica cresceu 55,5%, quando comparado com o mesmo período de 2021. 

Enquanto no ano passado foram 30 casos, neste ano, até o dia 22 de setembro, já foram registrados 28.

Já em relação a meningite, o Rio teve 959 casos em 2021, contra 977 em todo o ano de 2022. Apesar de não existir um surto da doença no estado, o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Mário Sérgio Ribeiro, alerta para a importância da vacinação de crianças. 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, nos últimos anos, a cobertura vacinal de rotina contra a meningite C, que previne contra a meningocócica, em menores de 1 ano, caiu.

Enquanto em 2017 a taxa era de 91,32%, neste ano, até o mês de setembro, o número é de 36,38%. Já a cobertura da vacina pentavalente, que garante a proteção contra doenças como difteria, tétano, coqueluche e hepatite B está em 34,67%. 

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, na capital fluminense foram notificados 10 casos de meningite meningocócica e três mortes pela doença neste ano. Em 2021 foram registrados 16 casos confirmados no município do Rio, com cinco óbitos.

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