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Rodoviária do Rio ainda não instalou detectores de metal um mês após sequestro

A medida é uma determinação de uma lei estadual de 1997, que obriga a colocação dos aparelhos em terminais rodoviários interestaduais

Por Priscila Xavier

Cerco ao ônibus na Rodoviária do Rio
Cerco ao ônibus na Rodoviária do Rio
Raprodução/Centro de Operações Rio

Um mês após o sequestro de um ônibus, que deixou 16 passageiros reféns por cerca de três horas, a Rodoviária do Rio ainda não instalou detectores de metal nas áreas de embarque e desembarque.  

A medida é uma determinação de uma lei estadual de 1997, que obriga a colocação dos aparelhos em terminais rodoviários interestaduais.

Nesta sexta-feira (12), a reportagem da BandNews FM retornou à rodoviária para verificar quais medidas foram adotadas para reforçar a segurança. A equipe permaneceu no local por uma hora e não registrou a presença de policiais no terminal.

Além disso, nesse período, os agentes também não realizaram as revistas nos passageiros que passaram pela rodoviária. A única presença da PM registrada foi uma viatura vazia, que estava no acesso dos ônibus ao terminal.

O Governo do Rio chegou a pedir um plano de segurança para a rodoviária, após o crime, além do reforço no patrulhamento.

Em nota, o Governo do Estado afirmou que já iniciou as tratativas para que a Rodoviária do Rio faça parte do programa 190 Integrado, que conecta câmeras de segurança públicas e privadas com o serviço de atendimento emergencial 190 da Polícia Militar.

Já a Rodoviária do Rio disse que a PM integra as câmeras do terminal e que o sistema de reconhecimento facial deve começar a funcionar em breve.

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