Em 2023, um grupo foi acusado de roubar pelo menos 28 caminhões
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A atração de criminosos no roubo de cargas de produtos industriais acende um alerta entre especialistas. Antes, as cargas mais visadas eram de alimentos e bebidas.
Agora, produtos como polietileno, ferro silício e até caminhão Munck, de transporte e içamento de objetos, se tornaram atrativos para os criminosos.
Em 2023, um grupo acusado de roubar pelo menos 28 caminhões na Baixada Fluminense causou um prejuízo de R$ 15 milhões aos alvos dos crimes, segundo estimativa da Polícia Civil. A maior parte dos veículos era do tipo munck.
Para o presidente do Sindicato das Empresas do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro, Filipe Coelho, não existe mais aquele roubo de "camelô".
Que não é aquele roubo do camelô, é o roubo de matéria-prima, o roubo de carga que tem consumidor dirigido, entendeu? Existem indústrias, por quê? Porque tem produto que é roubado, por exemplo, polietileno lá. Quem vai consumir se não uma indústria? O próprio Caminhão Munck, que não tinha roubo esse ano, já foram quase 40.