Roubo de veículos cresce 37,5% em algumas regiões da Zona Norte do Rio

Os dados são do Instituto de Segurança Pública

Por Vinícius Calixto (sob supervisão)

Roubo de veículos cresce 37,5% em algumas regiões da Zona Norte do Rio
Roubo de veículos cresce 37,5%
Divulgação

O roubo de veículos cresceu 37,5% nos bairros da Penha, Brás de Pina e Olaria, na Zona Norte do Rio, entre janeiro a abril deste ano, na comparação com mesmo período de 2023. Os dados são do Instituto de Segurança Pública.  

Neste fim de semana, dois casos assustaram quem passava pela Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade. Vídeos que circulam na Internet, mostram dois motociclistas sendo abordados por criminosos em outra moto no trecho da Penha, no sentido Centro, na tarde de sábado (15). As imagens mostram as vítimas levantando as mãos e se rendendo aos suspeitos, que roubam a motocicleta e fogem pela via.

Já no domingo (18), na altura de Brás de Pina, na mesma região, um motociclista filmou carros voltando na contramão durante um arrastão. O homem, que não teve a identidade revelada, gravou o momento em que falava com a Polícia Militar para denunciar o crime. Ele afirma que um carro e uma moto estavam sendo roubados.

De acordo com a PM, agentes do Batalhão de Vias Expressas realizaram patrulhamento para encontrar os veículos. Os policiais localizaram uma motocicleta abandonada na via expressa. Ainda segundo a corporação, o veículo pertencia a um policial militar de folga, que informou o roubo. Não houve feridos ou prisões.  

O entregador Alexandre Ferreira passa pela Avenida Brasil todos os dias. Ele afirmou que já foi assaltado na via e que sente medo de dirigir na região.  

Em outra via expressa da cidade, na Zona Oeste, quatro carros foram apedrejados ao passar na Transolímpica, na altura de Outeiro Santos. Segundo a Via Rio, concessionária que administra a via, as pedras foram jogadas de um terreno particular, as margens da via e que acionou a Polícia Militar para checar a situação.  

Questionada pela reportagem, a corporação não respondeu se houve a identificação e prisão dos responsáveis pelos ataques.

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