O aviãozinho de papel. Uma brincadeira de criança que por muitas vezes foi repreendida por professores e que hoje virou assunto sério. Tanto que uma competição internacional busca os melhores e mais rápidos modelos.
E na luta para representar o Brasil em uma final internacional da modalidade, uma das quadras do complexo esportivo do tradicional São Cristóvão, na Zona Norte do Rio, se tornou uma pista de pousos e decolagens para a seletiva carioca do Campeonato Mundial de Aviãozinho de Papel.
É bem verdade que a competição não conta com cockpit, motores e trem de pousos, mas nada que atrapalhasse a imaginação de alçar altos voos por meio de uma folha de papel.
O torneio desafia universitários em três modalidades: Maior Tempo de Vôo, Maior Distância e Acrobacia, sendo esta última 100% on-line.
Mas diferente do que muita gente acha, a competição não exige experiência. Larissa Gaspar, de 24 anos, por exemplo, nunca soube dobrar aviões.
Influencer no Tik Tok por conta de vídeos voltados para ciência e física, Antônio Carlos Monteiro, de 25 anos, chegou a se preparar, mas acabou sendo surpreendido pela gramatura do papel.
De volta após três anos, a Red Bull Paper Wings envolve mais de 60 países na disputa.
Além do Rio, o Brasil ainda tem outras 20 etapas de qualificação. A final nacional ocorre em abril, na capital fluminense, no Museu do Amanhã.
De lá, saem os classificados para a final mundial do torneio, marcada para maio na Áustria.