Logo depois que um incêndio atingiu a unidade, centenas de pessoas, entre funcionários, pacientes e acompanhantes, foram retiradas rapidamente e levadas para prédios vizinhos e até escolas próximas. Não houve registro de feridos.
Segundo Gustavo Cunha Mello, especialista em gerenciamento de crise, o principal protocolo é ter um plano de emergência eficaz, detalhado e com divisão de tarefas desde a evasão do prédio, até a escolha de locais próximos onde as pessoas podem receber um primeiro atendimento e sinalizações de trânsito.
As chamas começaram num gerador do 3º andar do prédio administrativo, perto da rouparia. Brigadistas da unidade e Bombeiros removeram as pessoas que estavam apenas entre o térreo e o quarto andar, já que, segundo o hospital, do 5º ao 9º andar nada foi afetado.
Mello garante que se as chamas e a fumaça foram devidamente controladas, realmente não há a necessidade de evacuar todo prédio.
O caso do São Lucas chamou a atenção para incêndios em unidades de saúde. Esse foi, pelo menos, o terceiro caso de hospital que foi atingido por incêndio. No Badim e no Hospital Federal de Bonsucesso, pessoas chegaram a morrer em decorrência do incêndio.
O especialista em gerenciamento de crise Gerardo Portella chama atenção para esses casos e diz que fiscalizações precisam ser rigorosas.
A Polícia Civil ainda investiga as causas do incêndio no São Lucas.