Secretaria de Estado de Assistência à Vítima estiveram com familia de Moïse

Segundo Castro, encontro ocorreu nesta quarta-feira (30)

Gustavo Sleman

Durante agenda, Castro lamentou como uma briga pode tirar a vida de uma pessoa Redes Sociais
Durante agenda, Castro lamentou como uma briga pode tirar a vida de uma pessoa
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O governador do Rio Claudio Castro afirma que representantes da Secretaria de Estado de Assistência à Vítima estiveram nesta quarta-feira (2) com familiares do jovem congolês Moïse Kabamgabe, espancado por um grupo de homens até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, no último dia 24.

De acordo com o político, todas as necessidades dos familiares de Moïse que estiverem na alçada do estado vão ser atendidas. Durante agenda, Castro lamentou como uma briga pode tirar a vida de uma pessoa. O governador também parabenizou o trabalho da Polícia Civil, que identificou e prendeu três pessoas acusadas de agredir o congolês.

A polícia ouve a mãe e os irmãos de Moïse. Ivana Lay e os filhos chegaram na Delegacia de Homicídios da Capital no início da tarde, acompanhados de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio.

Segundo o procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Rodrigo Mondego, a família do ajudante de cozinha só teve acesso ao vídeo que mostra o ataque pela imprensa. Ele contou que a ideia é pedir o acesso integral ao conteúdo. Mondego também afirmou que vem existindo um movimento de tentar desqualificar Moïse e culpá-lo pela própria morte.

Também nesta quarta (2), foram transferidos para José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte, os três homens presos pela morte do jovem. A transferência ocorreu após a Justiça ter determinado a prisão temporária do trio. Fábio Pirineus da Silva, o Belo; Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove; e Brendon Alexander Luz da Silva, o Totta, foram detidos na terça.

Os três foram identificados após o depoimento de testemunhas que presenciaram o espancamento a pedaços de pau. Na decisão, a juíza Isabel Teresa Coelho Diniz alegou que a prisão temporária seria uma forma de assegurar a eficácia das investigações. Segundo o delegado Henrique Damasceno, responsável pelas investigações, as pessoas que participaram das agressões não trabalham no quiosque, onde o crime ocorreu no último dia 24. O dono do estabelecimento, interditado pela Prefeitura, já foi ouvido pela Polícia Civil.

A Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial solicitou informações à corporação sobre as investigações do caso. Em nota, a Arquidiocese de Rio lamentou morte de Moïse Kabamgabe. Segundo o comunicado, o jovem e a família eram auxiliados pela Carita Arquidiocesana desde a data em que haviam chegado ao Brasil.

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