Secretaria de Saúde faz levantamento sobre casos de varíola dos macacos

De acordo com o Informe Monkeypox, das 632 infecções confirmadas até esta terça-feira (30), 94% são em homens

Priscila Xavier

OMS classificou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública Reprodução/CDC
OMS classificou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública
Reprodução/CDC

Homens brancos ou pardos que têm entre 20 e 39 anos apresentam maior incidência para casos de varíola dos macacos. É o que aponta o Informe Monkeypox, da Secretaria Estadual de Saúde do Rio.

De acordo com o painel, das 632 infecções confirmadas até esta terça-feira, 94% são em homens. O número representa o total de 594 pacientes.

A primeira morte por varíola dos macacos foi registrada nessa segunda-feira (29) no Estado. A vítima era um homem, de 33 anos, que apresentava baixa imunidade e comorbidades.

Apesar do perfil dos contaminados traçado até agora, o infectologista José Pozza alerta que outros grupos também podem estar mais suscetíveis ao vírus.

Especialistas consideram importante ressaltar que, apesar do nome, a transmissão da varíola dos macacos não está relacionada aos animais, como explica José Pozza.

Os sintomas da doença variam entre erupções cutâneas ou lesões de pele, febre, dores no corpo e de cabeça, calafrios e fraqueza. Segundo o Ministério da Saúde, em caso de teste positivo, a recomendação é ficar em isolamento social até o desaparecimento das lesões e a cicatrização da pele.

Pesquisadores da Fiocruz conseguiram isolar o vírus monkeypox e verificaram que apesar do tamanho reduzido em relação à célula ele é capaz de infectar a estrutura e se replicar com facilidade. A Organização Mundial da Saúde classificou a varíola dos macacos como emergência de saúde pública.

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