Secretaria de Saúde monitora pessoas que tiveram contato com homem com varíola

Esse foi o primeiro caso da doença confirmado no Rio de Janeiro

Agatha Meirelles, Gustavo Sleman

Secretaria de Saúde monitora pessoas que tiveram contato com homem com varíola Reuters
Secretaria de Saúde monitora pessoas que tiveram contato com homem com varíola
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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio monitora as cinco pessoas que tiveram contato com o homem infectado pela varíola dos macacos. Esse foi o primeiro caso da doença confirmado no Rio de Janeiro.

Segundo a Prefeitura, o paciente, de 28 anos e que não teve o nome divulgado, mora em Londres e chegou à capital fluminense no último dia 11. Com sintomas, ele procurou o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, onde passou por exame que constatou a infecção.

Ainda de acordo com o município, o homem está em isolamento domiciliar e tem sintomas leves. Ele apresentou febre, erupções na pele e mal estar. Apesar de ser o primeiro caso no Estado, o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Prado, reforça a necessidade de cuidados básicos para evitar o contágio.

A transmissão de Monkeypox ocorre principalmente por contato próximo a pessoas infectadas, como abraços, beijos, relações sexuais ou secreções respiratórias próximas e por tempo prolongado. O contágio também acontece por objetos, tecidos e superfícies utilizadas pelo doente.

Depois da infecção, leva-se geralmente de 5 a 21 dias para os sintomas surgirem, que geralmente são leves e desaparecem por conta própria em cerca de três semanas. Apesar do nome, o secretário Rodrigo Prado explica que a transmissão, na prática, não possui relação com macacos.

Esse é o quinto caso confirmado no Brasil da doença. Outras três pessoas em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul também apresentam resultado positivo para a varíola dos macacos.

Até agora, a doença já matou mais de 70 pessoas em países onde ela é considerada endêmica, como áreas de floresta tropical na África Central e na África Ocidental.

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