Um especialista ouvido pela Bandnews FM classifica como imoral a medida da direção do INCA de dar à funcionários do instituto a preferência no uso estacionamento criado no terreno atrás da unidade de saúde, na Praça Cruz Vemelha, no Centro do Rio.
O espaço de 15 mil metros quadrados, que deveria abrigar o novo prédio do hospital, agora conta com duzentas vagas, mas que podem ser usadas apenas por profissionais de saúde e da área administrativa da unidade de saúde.
Para o advogado em Direito Público Sérgio Camargo a medida teria que ser revista pela administração do Instituto.
O prédio que seria erguido no local iria concentrar as áreas de pesquisa, assistência, ensino, prevenção, vigilância e detecção precoce do Instituto, hoje espalhadas em 18 endereços.
As obras chegaram a ser orçadas há 11 anos por R$ 500 milhões e tiveram início com a execução das fundações. Só que a empresa responsável pela construção, a Schahin Engenharia, foi alvo da Operação Lava-Jato. Os trabalhos foram interrompidos e a empreiteira teve a falência decretada.
O terreno já foi ocupado pelo Hospital do Iaserj, demolido em 2013. A área foi cedida à União pelo governo do estado.
Sobre a proibição de pacientes estacionarem no Inca, o Instituto informou que a decisão cumpre a decisão validada por um documento interno para a alocação das vagas do estacionamento provisório do INCA, mas que há disponibilidade de 03 vagas para visitantes, prioritariamente para autoridades em visita oficial ao Instituto.
Por fim, a nota destaca que não há vagas selecionadas para a diretoria do órgão e que a utilização do espaço é organizada por ordem de chegada, mediante a apresentação do crachá institucional.
Sobre o projeto de construção do novo prédio do Instituto, o órgão informou que retomada a previsão para a retomada das obras é para o segundo semestre de 2025.
Estacionamento INCA
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