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‘Sobrinha’ de ‘Tio Paulo ‘ vai responder em liberdade por dois crimes

Erika de Souza Vieira Nunes teve a prisão preventiva revogada, e virou ré por vilipêndio de cadáver e tentativa de estelionato

Por Pedro Dobal

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Erika de Souza Vieira Nunes levou o corpo de um idoso a uma agência bancária
Reprodução

Vai responder em liberdade a mulher que levou o corpo de um idoso a uma agência bancária para retirar o dinheiro de um empréstimo de quase R$ 18 mil. Nesta quinta-feira (2), a Justiça do Rio revogou a prisão preventiva e aceitou a denúncia do Ministério Público contra Erika de Souza Vieira Nunes, que agora é ré por vilipêndio a cadáver e tentativa de estelionato.  

A juíza Luciana Mocco considerou o fato de que ela não tem antecedentes criminais, possui residência fixa e de que não há qualquer notícia de intimidação ou coação de testemunhas, nem indício de que a ré possa fugir da Justiça. A magistrada também mencionou o fato de que ela é paciente psiquiátrica e ainda tem uma filha com deficiência menor de idade.

A decisão afirma que, apesar da grande repercussão do caso, o clamor público não é suficiente para a manutenção da prisão.  

Erika deverá comparecer mensalmente em juízo e não poderá deixar o Rio de Janeiro por mais de 7 dias.  

A advogada dela, Ana Carla Correa, afirma que vai provar a inocência de Erika e destaca que ela vai passar por uma avaliação psiquiátrica e psicológica.

A denúncia do Ministério Público, enviada à Justiça na terça-feira (30), diz que não resta dúvida sobre a intenção da ré de enganar os funcionários do banco para se apropriar do dinheiro do tio mediante uma "cruel fraude". O órgão também ressaltou que Erika não demonstrou preocupação com o estado de saúde dele e ainda submeteu o idoso a um esforço físico, em vez de levá-lo a um hospital.  

Familiares afirmam que ela estava sob efeito de medicação controlada e não percebeu que o tio estava morto.

A defesa dela tem 10 dias para responder à acusação. Mesmo com o processo correndo na Justiça, Erika também é investigada pela Polícia Civil por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 

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