O Supremo Tribunal Federal determinou que o delegado Giniton Lages, ex-titular da Delegacia de Homicídios da Capital e investigado no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, vai receber um salário mínimo. A decisão de terça-feira (23) atende parcialmente ao pedido da defesa do acusado, que pediu o desbloqueio da remuneração mensal. A informação foi confirmada por fontes à TV Band.
Por outro lado, o ministro Alexandre de Moraes não revogou as medidas cautelares aplicadas ao delegado. Lages é monitorado por tornozeleira eletrônica.
Segundo a Polícia Federal, Giniton Lages é suspeito de desviar deliberadamente o curso das investigações. Ele já foi afastado das funções públicas em outra decisão do STF.
Em 24 de março, a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão contra Giniton durante a operação, que prendeu o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil; o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão; e o deputado federal Chiquinho Brazão. Os três são acusados de serem os mandantes do crime.