O Supremo Tribunal Federal nega o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-vereador Jairinho, que responde pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos. A decisão é do ministro Gilmar Mendes.
Também nesta segunda-feira (21), a Justiça do Rio suspendeu o interrogatório do político que estava marcado para o dia 16 de março. O desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto determinou que a audiência só aconteça após o julgamento de um pedido da defesa do ex-vereador.
No recurso, os advogados alegam que um exame de raio-x realizado em Henry estava sendo ocultado e foi disponibilizado apenas nos últimos dias. O advogado Cláudio Dalledone, que agora também defende Jairinho, ainda pede que um dos peritos responsáveis pelo laudo da morte do menino seja ouvido durante a audiência.
Os advogados afirmam que a necropsia foi realizada em total desacordo com os padrões técnicos internacionais. O pedido da defesa de Jairinho deve ser analisado pelo Tribunal de Justiça do Rio no dia 22 de março.
Monique Medeiros e Jairinho estão presos desde abril e respondem por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação a testemunhas no processo que apura a morte do menino de 4 anos, em março do ano passado.
Na última audiência do caso, realizada no início do mês, a mãe da criança foi interrogada por mais de 10 horas. Já o político falou por apenas 10 minutos e voltaria a ser ouvido no dia 16 de março.