O relatório do Tribunal de Contas do Município do Rio aponta que 400 comunidades ainda não dispõem de sistema de alerta sonoro, principalmente no entorno do Maciço da Pedra Branca, na Zona Oeste, nem o mapeamento de risco geológico-geotécnico, condição básica para a implementação das sirenes e dos planos de contingência.
De acordo com o TCM, as 165 estações de sirenes instaladas em 103 comunidades da cidade tiveram como base dois levantamentos realizados nos anos de 1997 e 2010. Com isso, sem o mapeamento adequado, pode haver acidentes, como deslizamentos, fora da área alcançada pelo Sistema de Alerta Sonoro da cidade.
Dentre as principais causas para a não conclusão de um novo estudo, o documento destaca a redução dos recursos da Geo-Rio. Segundo o relatório, houve uma queda significativa no orçamento, passando de R$ 53 milhões em 2018 para R$ 34 milhões em 2021. Ou seja, uma queda de 36%.