UERJ monta força-tarefa para desobstruir os acessos do principal pavilhão do campus Maracanã

O prazo comunicado pela Reitoria para a saída dos manifestantes termina às 10h desta quinta-feira (12)

Por João Boueri

UERJ monta força-tarefa para desobstruir os acessos do principal pavilhão do campus Maracanã
O governador Cláudio Castro afirma que o estado do Rio chegou no limite orçamentário e que a Uerj não pode pagar para que os alunos estudem, exceto em casos isolados de vulnerabilidades
Reprodução

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro monta uma força-tarefa para desobstruir os acessos do principal pavilhão do campus Maracanã, na Zona Norte, que segue ocupado por estudantes. O prazo comunicado pela Reitoria para a saída dos manifestantes termina às 10h desta quinta-feira (12). A intenção é que as aulas sejam retomadas no já dia seguinte. 

Segundo a Uerj, os alunos da ocupação foram notificados na semana passada sobre a insegurança causada pela obstrução do prédio. Cerca de 26 mil alunos de graduação e pós-graduação foram afetados.

Os estudantes ocupam os acessos do pavilhão há mais de 20 dias, em protesto contra os cortes nas bolsas de Apoio à Vulnerabilidade Social. 

As salas da reitoria também foram tomadas pelos manifestantes há mais de 1 mês. Dois alunos foram flagrados fumando e dançando em uma das salas de reunião. 

Até o momento, o único acordo entre a Reitoria e os estudantes foi para a realização do vestibular no último domingo, quando o pavilhão foi desocupado durante a manhã e novamente obstruído na parte da noite.

Os alunos não aceitaram as determinações anunciadas pela Uerj na terça-feira (11), como a implementação de uma bolsa de R$500 até dezembro, tarifa zero no Restaurante Universitário ou auxílio-alimentação de R$ 300, e auxílio-transporte de R$ 300. As medidas seriam transitórias. 

 Em julho, a Uerj reduziu o índice sócio-econômico para o pagamento das bolsas de 1,5 salário mínimo para 0,5 salário mínimo. Mil estudantes foram afetados.

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