Além dos altos preços dos veículos, um dos principais desafios para a expansão do carros elétricos no Brasil é a falta de pontos de recarga em diversas cidades do país.  

Ainda assim, o número de vendas de carros elétricos cresceu 146% no primeiro semestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, foram cerca de 80 mil novas unidades, chegando a uma frota de quase 300 mil eletrificados em circulação no Brasil.  

A previsão é de que 2024 termine com um novo recorde de mais de 150 mil veículos do tipo vendidos. Apesar disso, os elétricos ainda representam menos de 1% da frota nacional.  

O presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, Ricardo Bastos, destaca a necessidade de melhorar a infraestrutura de recarga para incentivar a adoção dos carros do tipo.  

Um levantamento da Universidade Veiga de Almeida aponta que o estado do Rio tem cerca de 400 estações de recarga, sendo 250 apenas na capital fluminense.

Na cidade do Rio, o bairro com mais pontos disponíveis é a Barra da Tijuca, que concentra 114 deles. Enquanto isso, mais da metade dos municípios fluminenses não tem estações, obrigando os motoristas a fazer o carregamento em casa.  

No entanto, alguns moradores de condomínios ainda enfrentam resistência de vizinhos. É o caso do industriário Fábio Perrotta, que tem carro elétrico e é obrigado a recarregar fora de casa.

O presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis, Rafael Thomé, explica que a instalação dos sistemas nos condomínios costuma exigir aprovação em assembleia.

Os moradores devem definir na assembleia que tipo de sistema vai ser adotado, quantas vagas vão ser adaptadas e como vai ser feita a divisão de custos.  

Na cidade do Rio e em São Paulo, condomínios novos já são obrigados por lei a oferecer pontos de recarga para carros elétricos.  

LOCAL:

Quase metade dos pontos de recarga de carros elétricos da cidade do Rio fica na Barra da Tijuca. Das 250 estações disponíveis na capital fluminense, 114 são no bairro da Zona Oeste. Segundo o levantamento da Universidade Veiga de Almeida, só a Avenida das Américas tem 36.  

Em todo o estado, são cerca de 400. No entanto, mais da metade dos municípios fluminenses não tem estações, obrigando os motoristas a fazer o carregamento em casa.  

A falta de pontos de recarga é um dos entraves que preocupam os motoristas interessados em comprar um carro elétrico. O presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico, Ricardo Bastos, destaca que melhorar essa infraestrutura é um dos principais desafios do setor.

Muitas vezes a solução é carregar o carro em casa. Na cidade do Rio e em São Paulo, condomínios novos já são obrigados por lei a oferecer pontos de recarga para carros elétricos.  

Mas moradores de condomínios mais antigos ainda enfrentam resistência de vizinhos. É o caso do industriário Fábio Perrotta, que tem carro elétrico e é obrigado a recarregar fora de casa.

O presidente da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis, Rafael Thomé, explica que a instalação dos sistemas nos condomínios costuma exigir aprovação em assembleia. Os moradores devem definir que tipo de sistema vai ser adotado, quantas vagas vão ser adaptadas e como vai ser feita a divisão de custos.  

O número de vendas de carros elétricos no Brasil cresceu 146% no primeiro semestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, foram cerca de 80 mil novas unidades, chegando a uma frota de quase 300 mil eletrificados em circulação no Brasil.  

A previsão é de que 2024 termine com um novo recorde de mais de 150 mil veículos do tipo vendidos. Apesar disso, os elétricos ainda representam menos de 1% da frota nacional.