O vereador Elerson Leandro Alves teve o mandato cassado, após votação na Câmara Municipal de Queimados, na Baixada Fluminense. A sessão aconteceu nesta quinta-feira (2).
O político, que também era presidente da Casa, já estava afastado desde 2023.
Elerson Leandro responde por quebra de decoro parlamentar, ao ter indicado a palavra "afanar" para outro vereador. Os parlamentares entenderam que Elerson quis chama-lo de ladrão. Ele foi cassado com 12 votos a favor e 3 contras.
O político também é investigado na Câmara por suspeita de nepotismo, já que o então presidente da Câmara nomeou a sobrinha da esposa para o cargo de assessora parlamentar, e pela não entrega dentro do prazo da apresentação das emendas ao Orçamento de 2024.
O Ministério Público do Rio também investiga Elerson Leandro Alves por acumulação ilícita de cargo público, já que além de presidir a Câmara, ele também recebia vencimentos como servidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ) cedido à Assembleia Legislativa do Rio, o que é proibido por lei.
Por meio de uma nota, Elerson aponta que a cassação se deu por perseguição política de um grupo formado por 12 vereadores que desrespeitam e passam por cima da lei. Ele afirma que usou a palavrar "afanar", quando se referia aos 500 mil reais que o vereador Tuninho Vira Virou distribuiu aleatoriamente aos funcionários da Câmara, como gratificação natalina, no ano passado. Elerson ainda afirma que registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (DRACO) contra três vereadores que teriam exigido valores significativos para não votarem a favor da cassação.
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