O grupo Aena Desarollo Internacional vai ficar com a administração do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros 10 terminais menores do Brasil. A operadora espanhola apresentou proposta única de R$ 2,45 bilhões durante leilão promovido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na sede da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
A Aena é a responsável pela gestão de aeroportos no Nordeste do Brasil, como Recife, Maceió, João Pessoa, Campina Grande, Aracaju e Juazeiro do Norte.
Com uma proposta de R$ 141,4 milhões, a XP Investimentos ficou com a concessão do Bloco Aviação Geral, formado pelos aeroportos de Jacarepaguá, no Rio, e Campo de Marte, em São Paulo.
Já o Bloco Norte 2, com os aeroportos de Macapá, no Amapá, e Belém, no Pará, teve uma disputa acirrada entre a francesa Vinci Airports e o Consórcio Novo Norte Aeroportos. No final, o leilão foi vencido pelo Consórcio Novo Norte pelo valor de R$ 125 milhões.
Para o coordenador do Núcleo de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, a concessão vai possibilitar uma série de avanços tecnológicos.
Ele destaca que o modelo estabelecido pela Anac traz uma “visão moderna” ao propor uma regulação flexível. Segundo o gestor, a medida garante que as tarifas só subirão se houver melhorias aos usuários.
Em junho, o secretário nacional da Aviação Civil, Ronei Glanzmann, participou de audiências públicas na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa de São Paulo.
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