Em giro pelo norte e nordeste do país, Jair Bolsonaro viajou hoje para Manaus, onde marcou presença em uma motociata. De manhã, participou de uma cerimônia religiosa.
Em discurso, o presidente criticou a prisão e condenação da ex-presidente boliviana Jeanine Añez e usou o caso para voltar a criticar o ministro do supremo Alexandre de Moraes.
“Ela matou alguém? Roubou? Torturou? Alguém sabe qual foi a acusação? Pratica de atos antidemocráticos. Alguém faz relação com o inquérito daquele ministro do Supremo? Para criticar um voto de ministro do supremo você não tem liberdade. Você pode ser preso. Onde querem parar?” disse o presidente.
Depois de passar por Natal e Maceió, Lula e seu candidato a vice, Geraldo Alckmin estiveram hoje em Aracajú. Na agenda, mais um evento de pré-campanha, com a participação de apoiadores e políticos locais.
No discurso de ontem, o ex-presidente criticou a alta dos combustíveis. Hoje, focou em medidas para o crescimento do país. ”Vamos ter que voltar a fazer casa, gerar emprego, aumentar salário, trazer de volta um programa de saúde que possa atender as pessoas” afirmou.
Em Maceió, na sexta-feira, lula falou sobre o sequestro do empresário Abílio Diniz. Disse que em 1998 interferiu para que o governo libertasse os sequestradores, e conseguiu, depois de convencer o bando a encerrar uma greve de fome.
Ciro Gomes do também voltou a criticar a política de preços da Petrobras e acusou Jair Bolsonaro de ser o responsável pelo aumento dos combustíveis. O presidente não respondeu.
O assunto também foi abordado por Simone Tebet. A pré-candidata do MDB defendeu a criação de um crédito extraordinário ou o uso dos dividendos da união na Petrobras para segurar os preços da gasolina e do diesel.