Eleições

Bolsonaro participa de motociata e critica acordo entre TSE e o WhatsApp

Bolsonaro atacou o acordo assinado entre o WhatsApp e o TSE para combater disseminação de notícias falsas

Valteno de Oliveira

O presidente Jair Bolsonaro (PL), aproveitou o feriado para ir em motociata de São Paulo a americana, a 130 quilômetros da capital. A rodovia dos bandeirantes, uma das mais importantes do estado, foi fechada parcialmente. 

O presidente estava acompanhado do ex-ministro da infraestrutura Tarcísio de Freitas, pré-candidato ao governo do estado.

No discurso para os apoiadores, Bolsonaro atacou o acordo assinado entre o WhatsApp e o Tribunal Superior Eleitoral para combater disseminação de notícias falsas nas eleições. 

Na quinta, o aplicativo anunciou que o recurso "comunidades", que vai abrigar grupos com milhares de usuários, só vai ser lançado no brasil depois da votação.

“O que eu tomei conhecimento nesta manhã é simplesmente algo inaceitável, inadmissível e inconcebível. Cerceamento, censura, discriminação. Isso não existe. Ninguém tira o direito de vocês nem por lei, quem dirá por um acordo feito pelo com o TSE. Esse acordo não tem validade” disse.

O ex-presidente Lula (PT) não teve agenda pública, mas usou a internet para criticar o ato. O petista escreveu: “A gasolina cara leva a inflação nas alturas, mas a prioridade para alguns é fazer motociata sem destino usando combustível caro e comprado com dinheiro público, enquanto o povo sofre”. 

João Doria (PSDB) continua com problemas para unir os tucanos em torno dele. Hoje, Doria afastou o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, do cargo de coordenador de sua pré-campanha. E colocou um aliado, Marco Vinholi, no lugar.

Nas redes sociais, Bruno Araújo ironizou e disse: "Ufa, comando que nunca fiz questão de exercer."

Também na internet, Ciro Gomes (PDT) disse que a relação do brasil com os americanos tem que se basear na independência, boa vontade, cooperação e respeito de ambos os lados.

Em entrevista ao jornalista Jamil Chade, Simone Tebet (MDB) criticou o governo.  Ela afirmou que o brasil deixa de ser protagonista no comércio mundial ao optar por uma política externa que privilegia a ideologia política. 

“A única coisa que falta, e que precisa, é que a diplomacia, perca esse papel, infelizmente, ideológico, que passou a ter seja pelo governo do PT, governo passado, seja pelo atual governo do presidente da república”.

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