O mega-aumento nos combustíveis voltou a mobilizar os pré-candidatos à presidência nesta sexta-feira (11).
Ciro Gomes (PDT) apoia a ideia de uma intervenção na Petrobras. Em entrevista a um canal de conteúdo para caminhoneiros, ele argumentou que o problema é o alto lucro da estatal.
Sergio Moro (Podemos) atacou Bolsonaro pela falta de planejamento na economia e disse que o governo deixou o dólar descontrolado no ano passado e agora, no momento de uma guerra, está paralisado.
"Esse aumento de combustíveis é inaceitável. O Governo deixou o dólar descontrolado no ano passado e agora, no momento de uma guerra, está paralisado. Tudo falta: refinarias, fertilizantes. Não tem ninguém pensando o país a longo prazo?", disse.
Jair Bolsonaro (PL) insistiu na defesa da mineração em terras indígenas como forma de melhorar a oferta de fertilizantes nacionais.
“Aqui no Brasil, temos tudo o que precisamos para nós e para todos. Temos uma tabela periódica aqui, lá em Roraima temos tudo”, afirmou.
Hoje, uma operação da Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de três deputados federais do PL, por suspeita de desvio de emendas. O movimento da PF colocou em alerta a ala mais antiga do partido, entre eles o presidente Valdemar Costa Neto.
Bolsonaro acabou de se filiar ao PL e vem trazendo para a legenda muitos aliados, que ocupam cada vez mais espaço, o que gera desconfiança.
Lula (PT) voltou a defender a articulação política com adversários como habilidade essencial e destacou: "Nunca fiz uma inauguração sem a presença do governador. Para reconstruir o Brasil, tem que conversar, com quem está à frente da prefeitura e do Estado, independente do partido dele. ”
Joao Doria (PSDB) mantém o foco nos números da economia em São Paulo. Hoje, destacou que o estado respondeu por 55% das contratações do Agro em 2021 e exaltou a importância da redução da máquina pública.
“Eliminamos 5 estatais, investimos R$ 7 bilhões em educação. Aqui se respeita o dinheiro público. ”