Eleições

Lula mantém liderança no 1º turno, aponta pesquisa Genial/Quaest

Foram entrevistadas duas mil pessoas em 120 cidades do país entre os dias 6 e 9 de janeiro

Da Redação, com Bora Brasil e BandNews FM

O ex-presidente Lula venceria em primeiro turno se a eleição fosse hoje com 45% dos votos, de acordo com uma pesquisa feita pela Genial Investimentos e a Quaest Pesquisa e Consultoria divulgada nesta quarta-feira (12). 

No cenário estimulado, os números mostram Lula na liderança das intenções de voto para presidente da República seguido por Bolsonaro (PL) com 23%. O ex-juíz Sérgio Moro (Podemos) marcou 9% aparecendo em terceiro. Em quarto ex-governador Ciro Gomes (PDT) com 5% seguido pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB) com 3%.

Os eleitores que disseram que vão votar branco, nulo e não vão votar somam 8%. Os indecisos são 4% dos consultados pela pesquisa. 

Na comparação com a pesquisa de dezembro, Lula e Bolsonaro oscilaram dois pontos para baixo, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais. 

Foram entrevistadas 2 mil pessoas em 120 cidades do país entre os dias 6 e 9 de janeiro. 

Cenários de segundo turno

Nos cenários de segundo turno simulados pela Genial/Quaest, Lula aparece liderando em todos os cenários testados: Lula 54% x Bolsonaro 30%; Lula 50% x Moro 30%; e Lula 52% e Ciro 21%.

Em uma eventual disputa entre Bolsonaro e Moro, o ex-juiz aparece com 36% das intenções de voto, Bolsonaro tem 30%, enquanto brancos ou nulos somam 30%. Contra Ciro Gomes, Bolsonaro aparece 7 pontos atrás, com 39% do candidato do PDT e 32% do atual presidente.

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Popularidade do presidente Bolsonaro

O levantamento traz também traz dados sobre a avaliação do governo de Jair Bolsonaro e mantém os índices de dezembro: 50% negativo, 25% regular e 22% positivo.

No entanto, em domicílios com pelo menos uma pessoa que recebe o Auxílio Brasil ou que recebiam o Bolsa Família, a avaliação negativa sobe para 53%, a regular para 28% e 17% apontam que a condução do chefe do Executivo Federal é positiva.

Dos ouvidos, 63% dos entrevistados também disseram desaprovar a condução do governo federal no combate à pandemia e 34% aprovam.

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