Observador internacional diz que urna eletrônica do Brasil é referência

Declaração foi dada durante evento com Alexandre de Moraes em entrega de relatórios sobre a urna eletrônica e sistema eleitoral brasileiros

Da redação

Observador internacional elogia urna eletrônica do Brasil Reprodução
Observador internacional elogia urna eletrônica do Brasil
Reprodução

Representantes do Judiciário e Congresso Nacional reforçaram, nesta quinta-feira (29), a defesa à urna eletrônica e ao sistema eleitoral brasileiro em seminário com observadores internacionais que acompanharão as eleições. O chefe da Missão de Observação da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore), Lorenzo Córdova, destacou que a urna eletrônica e sistema eleitoral brasileiros são referências para todos os países.

“Neste relatório [entregue no seminário com observadores internacionais] constata-se a confiança do próprio mecanismo, reforçando que ele é uma referência para todos os países”, disse Córdova ao entregar dois relatórios às autoridades brasileiras: o primeiro sobre uma missão realizada em agosto deste ano, e o outro, mais técnico, sobre o sistema de votação a ser usado no próximo domingo (2).

Além do representante da Uniore, participaram o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Beto Simonetti, e o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco.

“Eleições limpas, seguras e transparentes”

Já o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reforçou que o processo brasileiro é limpo, seguro e transparente.

“A Justiça Eleitoral garantirá que o exercício da democracia seja realizado de maneira segura, transparente e confiável. A democracia brasileira vive o maior período de estabilidade. As eleições no país são limpas, seguras e transparentes”, discursou Moraes na abertura do evento com os observadores internacionais em Brasília.

Moraes ainda destacou que, para que haja a verdadeira democracia, é preciso garantir a plena liberdade e segurança no exercício do direito ao voto de cada eleitor.

“A Justiça Eleitoral reafirma o seu papel de instrumento constitucional para o exercício seguro e transparente das escolhas democráticas realizadas pelos brasileiros e pelas brasileiras, e respeita a soberania da vontade soberana popular, valor estruturante essencial e imprescindível na construção e fortalecimento de uma democracia estável, justa, igualitária e solidária, que é a democracia que todos nós queremos”, enfatizou o presidente do TSE.

“Melhor modelo”, diz Weber

Ao cumprimentar os participantes do evento, a ministra Rosa Weber reforçou que a Justiça Eleitoral é patrimônio do povo brasileiro e que a urna eletrônica é o melhor modelo para o fortalecimento da democracia, o que proporciona um “sistema eleitoral confiável, seguro e auditável, a servir de modelo para todos”.

Senado Federal

Já Rodrigo Pacheco afirmou que a garantia das eleições cabe, “neste momento singular”, às forças de segurança. O presidente do Congresso Nacional também pontuou o pioneirismo da democracia brasileira em dois pontos: sistema de votação eletrônica e justiça eleitoral especializada.